
Em um cenário de transformações sociais e tecnológicas constantes, a medicina — e especialmente a cirurgia plástica — enfrenta um desafio essencial: reconhecer e respeitar a individualidade de cada paciente.
Por SBCP
Atender às necessidades específicas de quem busca um procedimento é, mais do que uma boa prática médica, um compromisso ético com a saúde, o bem-estar e a dignidade humana.
Cada paciente traz consigo uma história, um corpo, uma motivação e uma expectativa. A cirurgia plástica, diferentemente do que muitos imaginam, não pode (e não deve) seguir padrões rígidos de beleza ou se basear em tendências momentâneas. Ela precisa partir de um olhar clínico atento e de uma escuta sensível. Entender o que está por trás do desejo de transformação é parte indissociável de uma boa indicação cirúrgica.
O sucesso de um procedimento não se mede apenas pelo resultado técnico, mas pela capacidade de o médico compreender o que é mais importante para aquele indivíduo — seja restaurar a função, amenizar um incômodo estético, melhorar a autoestima ou reconstruir uma parte do corpo após um trauma. Isso exige tempo, empatia, formação sólida e um profundo senso de responsabilidade.
Na prática diária, esse princípio se traduz em consultas cuidadosas, em planejamentos cirúrgicos individualizados e na busca constante por equilíbrio entre expectativas e possibilidades reais. Cada detalhe — da escolha da técnica à abordagem pós-operatória — precisa ser personalizado. Não existem “fórmulas prontas” quando falamos em medicina humanizada.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) defende a prática médica centrada no paciente. Isso significa colocar a pessoa no centro do processo, respeitando sua singularidade e oferecendo tratamentos seguros, éticos e baseados em evidências. O compromisso com a individualidade não é apenas um valor — é parte essencial do que define a boa medicina.
Buscamos promover confiança, saúde e qualidade de vida. E para isso, precisamos seguir olhando para cada paciente como único.