
A técnica deep‑plane facelift tem se destacado por sua capacidade de oferecer rejuvenescimento facial profundo, com resultados mais duradouros e aparência natural.
Por SBCP
Diferente de abordagens que apenas esticam a pele, essa cirurgia reposiciona a estrutura facial, incluindo músculos e gordura, preservando a expressividade e os contornos individuais.
“Isso significa que não se trata apenas de ‘puxar’ a pele, mas de realinhar toda a estrutura que dá sustentação ao rosto,” explica o Dr. André Maranhão, membro titular da SBCP.
O procedimento é indicado a uma ampla faixa etária — de pacientes com pouco mais de 40 anos até aqueles com mais de 70, dependendo do grau de envelhecimento e qualidade das estruturas faciais. “Já operei pacientes com menos de 40 anos com envelhecimento precoce e outros com mais de 70 em excelente saúde,” complementa o Dr. Maranhão. Essa flexibilidade reforça que o foco está na condição anatômica, e não apenas na idade cronológica.
O Dr. Marcelo Araújo observa a profundidade dos resultados:
“Essa técnica confere um resultado mais natural porque a pele não é tensionada com exagero. Reposicionamos os tecidos profundos, o que confere um aspecto de beleza e juventude ao rosto.”
Outra vantagem da técnica deep‑plane facelift é a cicatrização discreta. “As cicatrizes do deep plane são menores e posicionadas em locais estratégicos, como atrás da orelha e na borda anterior, ficando imperceptíveis entre cinco e seis meses,” relata o Dr. Araújo. Já o resultado final, segundo os especialistas, aparece por volta do terceiro ou quarto mês e pode durar até 12 anos — um ganho significativo em relação às abordagens menos profundas.
O processo cirúrgico ocorre em ambiente hospitalar, sob anestesia geral ou sedação, com duração de quatro a seis horas. Durante o procedimento, o cirurgião pode associar outros procedimentos como blefaroplastia ou lipoenxertia. O pós‑operatório conta com tratamento fisioterápico, uso de faixas leves e repouso relativo nas primeiras semanas, favorecendo uma recuperação mais rápida.
A SBCP reforça que o deep‑plane facelift deve ser realizado apenas por cirurgiões plásticos habilitados e certificados, em ambiente hospitalar devidamente estruturado. A técnica exige planejamento detalhado, conhecimento anatômico profundo e uma equipe multidisciplinar para garantir a segurança e o bem-estar do paciente.
Ao optar por essa técnica, é fundamental escolher um profissional experiente, discutir com clareza as expectativas e considerar todos os cuidados pré e pós-operatórios — assim, o rejuvenescimento será realizado com a naturalidade e confiança que a SBCP defende.