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Procedimentos minimamente invasivos em ascensão: tendências, dados e boas práticas

By 14 de July de 2025No Comments

Os procedimentos estéticos minimamente invasivos estão em crescente ascensão no Brasil, um fenômeno que reflete mudanças culturais, tecnológicas e de comportamento.

Por SBCP

Essa popularidade se deve, em grande parte, à busca por resultados mais naturais, com menor tempo de recuperação e custos, muitas vezes, mais acessíveis em comparação com cirurgias plásticas tradicionais. Dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, na sigla em inglês) apontam que, em 2023, o Brasil foi o segundo maior mercado global para esses procedimentos, com impressionantes 3,3 milhões de aplicações realizadas. Ficamos atrás apenas dos Estados Unidos, que registraram 6,1 milhões.

O que são e quem os procura?

Procedimentos estéticos minimamente invasivos são aqueles que não requerem cortes cirúrgicos significativos ou anestesia geral, sendo realizados geralmente em consultórios com rápida recuperação. Eles incluem aplicações de toxina botulínica, preenchimentos com ácido hialurônico, tratamentos com lasers e tecnologias como ultrassom microfocado. Essas técnicas oferecem resultados expressivos para o rejuvenescimento facial e corporal com menor tempo de recuperação.

Segundo levantamento da Folha de S.Paulo, há uma forte demanda masculina por esses tratamentos. A cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da ISAPS, observa que “os homens valorizam especialmente a naturalidade, evitando excessos que comprometam sua identidade. Eles desejam um rejuvenescimento discreto, mas efetivo, que mantenha suas características masculinas.”

A SBCP recomenda que tais procedimentos sejam realizados exclusivamente por médicos qualificados, preferencialmente membros da sociedade, em ambientes que respeitem os protocolos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e do Conselho Federal de Medicina (CFM). Isso inclui uma análise prévia detalhada, consentimento informado e acompanhamento pós-procedimento — fatores que garantem a segurança e a eficácia dos tratamentos.

Para a SBCP, a tendência é positiva quando aliada à responsabilidade profissional. O uso ético e consciente dessas técnicas abre caminho para uma prática estética centrada na naturalidade, na qualidade de vida e na transparência — valores cada vez mais valorizados pelos pacientes.