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Cirurgias Plásticas Faciais: Segurança e qualificação profissional em debate

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A recente proposta do Conselho Federal de Odontologia (CFO) de autorizar dentistas a realizar cirurgias plásticas faciais tem gerado ampla discussão entre profissionais da saúde e a sociedade. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) manifesta sua preocupação com os riscos que essa medida pode representar para a segurança dos pacientes.​

Por SBCP

O Conselho Federal de Medicina (CFM) reforça que, por lei, procedimentos estéticos invasivos devem ser realizados apenas por médicos, preferencialmente com especialização em dermatologia ou cirurgia plástica, para garantir a competência técnica e a segurança do paciente.​

No ND Mais, portal de notícias do Grupo ND, em Santa Catarina, o presidente da SBCP, Dr. Volney Pitombo, enfatizou o compromisso da entidade com a saúde pública:

“Nós vamos até às últimas consequências, naturalmente legais, respeitando cada um, para saber como eles vão se qualificar. Porque a nossa preocupação maior é defender a população.”​

Em entrevista ao Jornal da Band, o Dr. Marcelo Sampaio, vice-presidente da SBCP, ressaltou a complexidade anatômica da face e a necessidade de formação médica abrangente para a realização de procedimentos cirúrgicos faciais:

“São estruturas importantíssimas que passam na face — nervos, músculos, traqueia, esôfago, grandes vasos. Enfim, é preciso uma formação muito completa para que se atue nessa área.”​

No Brasil, a formação de um cirurgião plástico leva 12 anos para ser concluída e ainda é necessário obter aprovação na Prova de Título de Especialista, que garante o RQE — registro que comprova a qualificação do médico para atuar com responsabilidade, ética e respaldo científico. Para se ter uma ideia, a formação completa deste profissional inclui:

  • 6 anos de graduação em Medicina;
  • 3 anos de residência em Cirurgia Geral;
  • 3 anos de residência em Cirurgia Plástica;
  • Aprovação em exame teórico e prático regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).

Procedimentos como rinoplastia, lifting facial, blefaroplastia e otoplastia são invasivos e exigem não apenas habilidade técnica, mas também infraestrutura hospitalar adequada e conhecimento profundo da anatomia humana. A realização desses procedimentos por profissionais sem formação médica pode acarretar riscos significativos à saúde dos pacientes.​

A SBCP permanece vigilante e comprometida com a promoção da segurança e do bem-estar dos pacientes, defendendo que apenas profissionais devidamente qualificados e com formação médica adequada realizem procedimentos cirúrgicos estéticos.

Para verificar se um profissional é membro da SBCP, acesse: https://www.cirurgiaplastica.org.br/encontre-um-cirurgiao/

Atendendo às Necessidades Individuais dos Pacientes

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Em um cenário de transformações sociais e tecnológicas constantes, a medicina — e especialmente a cirurgia plástica — enfrenta um desafio essencial: reconhecer e respeitar a individualidade de cada paciente.

Por SBCP

Atender às necessidades específicas de quem busca um procedimento é, mais do que uma boa prática médica, um compromisso ético com a saúde, o bem-estar e a dignidade humana.

Cada paciente traz consigo uma história, um corpo, uma motivação e uma expectativa. A cirurgia plástica, diferentemente do que muitos imaginam, não pode (e não deve) seguir padrões rígidos de beleza ou se basear em tendências momentâneas. Ela precisa partir de um olhar clínico atento e de uma escuta sensível. Entender o que está por trás do desejo de transformação é parte indissociável de uma boa indicação cirúrgica.

O sucesso de um procedimento não se mede apenas pelo resultado técnico, mas pela capacidade de o médico compreender o que é mais importante para aquele indivíduo — seja restaurar a função, amenizar um incômodo estético, melhorar a autoestima ou reconstruir uma parte do corpo após um trauma. Isso exige tempo, empatia, formação sólida e um profundo senso de responsabilidade.

Na prática diária, esse princípio se traduz em consultas cuidadosas, em planejamentos cirúrgicos individualizados e na busca constante por equilíbrio entre expectativas e possibilidades reais. Cada detalhe — da escolha da técnica à abordagem pós-operatória — precisa ser personalizado. Não existem “fórmulas prontas” quando falamos em medicina humanizada.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) defende a prática médica centrada no paciente. Isso significa colocar a pessoa no centro do processo, respeitando sua singularidade e oferecendo tratamentos seguros, éticos e baseados em evidências. O compromisso com a individualidade não é apenas um valor — é parte essencial do que define a boa medicina.

Buscamos promover confiança, saúde e qualidade de vida. E para isso, precisamos seguir olhando para cada paciente como único.

Segurança do Paciente em Procedimentos Estéticos: Responsabilidade, Ética e Preparo Profissional

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A busca por procedimentos estéticos, sejam eles cirúrgicos ou minimamente invasivos, tem
crescido significativamente nos últimos anos.

Por SBCP

Avanços tecnológicos, maior acesso à informação e o desejo de bem-estar e autoestima impulsionaram essa demanda. No entanto, esse crescimento exige uma responsabilidade ainda maior: garantir que esses procedimentos sejam realizados com segurança, ética e preparo técnico adequado.

Para a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a segurança do paciente é um compromisso inegociável. Essa premissa começa na escolha do profissional responsável. Cirurgias plásticas e procedimentos estéticos invasivos devem ser conduzidos exclusivamente por médicos habilitados, com formação específica reconhecida. Quando realizados por profissionais não qualificados, os riscos aumentam consideravelmente — de resultados insatisfatórios a complicações graves e, em casos extremos, consequências irreversíveis.

A cirurgiã plástica Dra. Maria Roberta Martins, especialista em anatomia facial, facelift e procedimentos injetáveis, alerta para os riscos da popularização indiscriminada dos procedimentos minimamente invasivos. Segundo ela, um dos principais equívocos cometidos pelos pacientes é buscar procedimentos com base em resultados divulgados em redes sociais, muitas vezes manipulados e promovidos por profissionais não médicos.

“O paciente acaba buscando profissionais que não têm o conhecimento técnico e anatômico necessário, o que compromete não apenas o resultado estético, mas principalmente a segurança do procedimento”, destaca a médica.

Outro ponto central é o ambiente onde o procedimento será realizado. Cirurgias de pequeno porte podem ser realizadas em clínicas equipadas, mas procedimentos mais complexos devem ocorrer em hospitais, que ofereçam suporte adequado para eventuais intercorrências. A SBCP orienta seus membros a seguirem rigorosos critérios baseados na complexidade da cirurgia, tipo de anestesia e tempo de internação.

A avaliação médica pré-operatória é indispensável para identificar fatores de risco individuais, alinhar expectativas e estabelecer um plano seguro para a intervenção. Para a Dra. Maria Roberta, parte desse processo envolve uma análise estética realista e uma comunicação transparente com o paciente.

“O profissional precisa avaliar caso a caso, entender as limitações dos procedimentos e explicar claramente ao paciente o que é possível alcançar. O alinhamento de expectativas é essencial, especialmente em tempos de comparações constantes nas redes sociais”, explica.

Além da técnica, a ética médica é a base para uma relação de confiança entre médico e paciente. A informação clara, o consentimento informado e a transparência sobre riscos e
benefícios são práticas obrigatórias em qualquer atendimento sério.

“A ética tem que ser a base do relacionamento médico-paciente. É nosso dever explicar todos os riscos, benefícios e possíveis complicações de forma clara e documentada. Hoje o paciente precisa estar à frente das decisões sobre sua saúde”, ressalta a especialista.

Outro pilar fundamental é a adesão a protocolos de segurança estabelecidos por entidades como o Conselho Federal de Medicina (CFM). Esses protocolos garantem que o
procedimento siga padrões científicos rigorosos, desde a avaliação inicial até o pós-operatório.

O acompanhamento após o procedimento é tão crucial quanto a realização da cirurgia. Consultas de retorno e monitoramento contínuo permitem a detecção precoce de qualquer intercorrência, assegurando uma recuperação segura e adequada.

A SBCP reforça sua missão de zelar pela qualidade da cirurgia plástica no Brasil e orienta que os pacientes façam escolhas conscientes, buscando profissionais certificados e locais apropriados para a realização de procedimentos. Segurança, ética e preparo são os pilares que sustentam uma cirurgia plástica responsável, centrada no bem-estar do paciente.

Saiba mais e encontre um cirurgião plástico habilitado:
https://www.cirurgiaplastica.org.br/encontre-um-cirurgiao

SBCP Alerta: cirurgia plástica facial deve ser realizada apenas por profissionais com formação médica completa

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A recente proposta do Conselho Federal de Odontologia (CFO) de autorizar cirurgiões-dentistas a realizarem cirurgias estéticas faciais trouxe preocupação para entidades médicas e especialistas em cirurgia plástica.

Por SBCP

A medida, ainda em fase de elaboração, reacende o debate sobre competência profissional, segurança do paciente e os limites do ato médico.

Em matéria veiculada pelo ND Mais, o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Dr. Volney Pitombo, reforçou que o centro dessa discussão não é uma questão de classe profissional, mas sim de responsabilidade com a saúde pública.

“Primeiro de tudo, a decisão é um desejo do CFO. Isso não está ainda garantido — e não está garantido porque, no momento em que pessoas não qualificadas se propõem a fazer ato médico — presta atenção, ato médico —, sérios danos vão ser causados à população”, afirmou o presidente da SBCP.

Cirurgias estéticas da face são procedimentos invasivos, que exigem conhecimento aprofundado da anatomia, técnica cirúrgica refinada e treinamento extensivo para prevenir e tratar possíveis complicações. Em uma cirurgia de face, o profissional lida com estruturas delicadas como nervos faciais, vasos sanguíneos, glândulas, músculos, cartilagens e ossos — e, muitas vezes, em áreas funcionais críticas, como pálpebras, nariz e orelhas.

Para atuar nessa área, o cirurgião plástico percorre um caminho rigoroso de formação: 6 anos de graduação em Medicina, seguidos por 3 anos de residência médica em cirurgia geral e mais 3 anos de residência específica em cirurgia plástica, conforme critérios estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina e pela própria SBCP.

Já os cirurgiões-dentistas, ainda que altamente capacitados em sua área de atuação, possuem formação voltada ao sistema estomatognático (boca, maxilares e estruturas associadas). A harmonização orofacial, reconhecida em 2019 como especialidade odontológica, abrange procedimentos como toxina botulínica, preenchimentos e bichectomia — que não se confundem com cirurgias plásticas estéticas.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) já se manifestou contra a proposta do CFO e estuda medidas legais para garantir que atos médicos sigam sendo realizados apenas por médicos. A legislação brasileira, por meio da Lei do Ato Médico (Lei nº 12.842/2013), estabelece com clareza quais procedimentos são privativos da medicina — entre eles, intervenções cirúrgicas invasivas.

Segundo levantamento do próprio CFM, o Brasil conta hoje com mais de 6.700 cirurgiões plásticos qualificados e certificados pela SBCP, com distribuição nacional que garante cobertura para os principais centros urbanos. Não há carência de profissionais médicos para justificar a ampliação de escopo por outras categorias — o que torna esse debate ainda mais delicado.

A SBCP reitera seu compromisso com a ética, a formação qualificada e, sobretudo, com a segurança do paciente. A cirurgia plástica precisa ser tratada com a seriedade, preparo e responsabilidade que essa prática exige.

Confira a matéria completa do ND Mais em: CFO quer permitir que dentistas realizem cirurgias plásticas na face

Cirurgias na face: SBCP reforça importância da formação médica e da segurança do paciente

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A proposta do Conselho Federal de Odontologia (CFO) de autorizar dentistas a realizarem cirurgias faciais tem gerado ampla repercussão entre entidades médicas e especialistas. A medida, ainda não oficializada, acende um importante alerta sobre os riscos de se flexibilizar critérios técnicos e éticos em procedimentos invasivos que envolvem estruturas delicadas do rosto humano.

Por SBCP

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), por meio de seu vice-presidente, Dr. Marcelo Sampaio, se posicionou publicamente sobre o tema em entrevista exibida no Jornal da Band. Para o cirurgião plástico, é fundamental compreender a complexidade anatômica da face e a formação necessária para atuar com segurança nesta área.

“São estruturas importantíssimas que passam pela face — nervos, músculos, traqueia, esôfago, grandes vasos. É preciso uma formação muito completa para atuar nessa área”, alertou o Dr. Marcelo.

A formação de um cirurgião plástico no Brasil exige um percurso longo e criterioso: 6 anos de graduação em Medicina, seguidos por 3 anos de residência em cirurgia geral e 3 anos de especialização em cirurgia plástica. Além da base teórica e prática, essa formação é pautada por princípios de ética médica e segurança do paciente, fundamentais para a condução de qualquer procedimento cirúrgico.

Enquanto isso, a formação odontológica possui outro escopo. Mesmo com especializações como a de harmonização orofacial ou cirurgia bucomaxilofacial, o tempo e o conteúdo programático diferem significativamente da formação médica. O risco, portanto, está em equiparar formações distintas para permitir atuações igualmente complexas.

A SBCP reitera que a realização de procedimentos cirúrgicos deve estar restrita a médicos com a formação adequada, pois qualquer intervenção invasiva envolve riscos reais à saúde do paciente. A motivação para ampliar escopos profissionais jamais deve se sobrepor à segurança da população.

O Brasil possui uma das maiores comunidades de cirurgiões plásticos do mundo, com profissionais altamente qualificados e reconhecidos internacionalmente. Garantir que apenas especialistas capacitados atuem em cirurgias plásticas é proteger a sociedade e valorizar a boa prática médica.

A SBCP continuará acompanhando o andamento dessa proposta com atenção e seguirá atuando firmemente em defesa da segurança dos pacientes, da ética profissional e da valorização da medicina baseada em formação qualificada.

Assista à matéria completa:

Inovações Tecnológicas na Cirurgia Plástica

By News

A cirurgia plástica tem passado por uma revolução impulsionada pelos avanços
tecnológicos, que oferecem maior precisão, segurança e personalização nos
procedimentos.

Por SBCP

A incorporação de novas ferramentas, como inteligência artificial, realidade aumentada, tecnologias de imagem 3D, cirurgia robótica e técnicas minimamente invasivas, têm ampliado as possibilidades para cirurgiões e melhorado os resultados para os pacientes.

Durante a 37ª Jornada Centro-Oeste de Cirurgia Plástica, um dos destaques será o uso da inteligência artificial para tradução simultânea, facilitando o intercâmbio de conhecimento entre especialistas de diferentes nacionalidades. Essa inovação quebra barreiras linguísticas e permite uma troca ainda mais rica de experiências e técnicas entre cirurgiões de todo o mundo.

A cirurgia robótica vem ganhando espaço na cirurgia plástica, como nas reconstruções mamárias e microcirurgias, auxiliando o cirurgião com mais precisão em regiões delicadas. Em algumas situações, também tem sido aplicada em procedimentos estéticos, como na correção de diástase abdominal, em associação com a lipoescultura.

Os procedimentos minimamente invasivos seguem em plena expansão. Técnicas como ultrassom microfocado, radiofrequência e laser têm sido amplamente utilizadas para o rejuvenescimento facial e remodelação corporal, oferecendo alternativas eficazes com menor tempo de recuperação e riscos reduzidos. Essas tecnologias têm sido particularmente valorizadas pelos pacientes que buscam resultados naturais e intervenções menos agressivas.

Na lipoaspiração de alta definição (Lipo HD), os avanços também são expressivos. Além das técnicas tradicionais, os cirurgiões plásticos contam hoje com tecnologias auxiliares que potencializam os resultados. Entre essas ferramentas estão o laser, os aparelhos de plasma de hélio e de plasma de argônio, que permitem uma atuação mais precisa e segura em diferentes regiões do corpo. Esses recursos têm contribuído para elevar o padrão dos procedimentos estéticos e ampliar as possibilidades da especialidade.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) acompanha de perto essas transformações e incentiva a atualização constante dos seus membros, garantindo que as novas tecnologias sejam aplicadas com ética, segurança e alto rigor técnico. O futuro da cirurgia plástica está sendo moldado pela inovação, e o compromisso com o conhecimento científico e as melhores práticas médicas é essencial para o avanço da especialidade no Brasil e no mundo.

Por que escolher um Cirurgião Plástico Certificado pela SBCP é Fundamental para sua segurança?

By News

Optar por um procedimento de cirurgia plástica é uma decisão que envolve não apenas expectativas estéticas, mas, sobretudo, questões de saúde e segurança.

Por SBCP

Nesse contexto, a escolha de um cirurgião plástico certificado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) torna-se fundamental para assegurar a qualidade e a confiabilidade do procedimento.

A SBCP, fundada em 1948, é a única entidade autorizada a conceder o título de especialista em cirurgia plástica no Brasil. Para ingressar na SBCP, o médico deve completar três anos de especialização em cirurgia geral e mais três anos em cirurgia plástica em serviços credenciados pela SBCP e/ou pelo Ministério da Educação (MEC). Além disso, é necessário ser aprovado em rigorosos exames escritos e orais para se tornar membro especialista.

A certificação pela SBCP é um indicativo de que o profissional passou por uma formação extensa e criteriosa, estando apto a realizar procedimentos com competência técnica e ética. Essa qualificação é essencial para minimizar riscos e aumentar as chances de resultados satisfatórios.

Infelizmente, a busca por alternativas mais baratas ou a falta de informação podem levar pacientes a optarem por profissionais não qualificados, aumentando significativamente os riscos de complicações. Procedimentos realizados por indivíduos sem a devida certificação podem resultar em danos estéticos e à saúde, além de implicarem em desafios legais e éticos. ​

Portanto, ao considerar uma cirurgia plástica, é indispensável checar se o profissional é membro da SBCP. Essa precaução garante que o cirurgião tenha a formação e a experiência necessárias para conduzir o procedimento de maneira segura e eficaz, proporcionando tranquilidade e confiança ao paciente.

SBCP no Fantástico: referência, credibilidade e informação sobre Lipedema

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O lipedema é uma condição crônica que afeta principalmente mulheres, caracterizada pelo acúmulo anormal de gordura nas pernas, quadris e, em alguns casos, nos braços.

Por SBCP

Recentemente, o tema ganhou destaque no programa Fantástico, da TV Globo, que trouxe informações fundamentais sobre a doença e suas opções de tratamento. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) foi uma das fontes consultadas na matéria, reforçando sua credibilidade como referência na especialidade.

Mais do que um problema estético, o lipedema pode causar dor, sensibilidade, inchaço e hematomas frequentes, impactando a qualidade de vida das pacientes. Muitas vezes confundida com obesidade ou linfedema, a condição exige um diagnóstico preciso para um tratamento eficaz.

Principais sintomas:

  • Aumento desproporcional de gordura nas pernas e quadril, poupando os pés;
  • Sensação de peso e dor nas pernas;
  • Tendência a hematomas espontâneos;
  • Sensibilidade ao toque;
  • Inchaço ao longo do dia, que pode ser confundido com retenção de líquidos;
  • Dificuldade em perder gordura localizada, mesmo com dieta e exercícios físicos.

Como tratar o Lipedema?

Embora não tenha cura, o tratamento do lipedema busca aliviar os sintomas e melhorar a mobilidade e o bem-estar da paciente.

Tratamento clínico: alimentação equilibrada e anti-inflamatória, uso de meias compressivas e fisioterapia com drenagem linfática manual para reduzir o inchaço e melhorar a circulação.

Tratamento cirúrgico: para casos indicados, a lipoaspiração específica para lipedema pode ser indicada para remover o excesso de gordura de maneira segura e eficaz, podendo diminuir a dor dos membros inferiores do  paciente

O Dr. Luiz Haroldo Pereira, cirurgião plástico especialista em Lipoaspiração e Lipoescultura e ex-presidente da regional RJ-SBCP, destacou na matéria a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento com especialistas qualificados para um tratamento adequado.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) alerta que apenas cirurgiões plásticos qualificados e certificados podem realizar o tratamento cirúrgico do lipedema com segurança. Fundada em 1948, a SBCP reúne aproximadamente 6.700 cirurgiões plásticos e se dedica a promover a excelência na cirurgia plástica no Brasil.

A participação da SBCP como fonte na matéria do Fantástico reafirma seu compromisso com a disseminação de informações precisas e confiáveis sobre a especialidade, garantindo que pacientes tenham acesso a tratamentos seguros e eficazes.

Confira a matéria no Fantástico:

Se você apresenta sintomas de lipedema, procure um cirurgião plástico membro da SBCP para um diagnóstico correto e um plano de tratamento adequado. Sua saúde e bem-estar estão em primeiro lugar!

O Crescente Papel das Mulheres na Cirurgia Plástica

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A presença feminina na cirurgia plástica tem crescido de maneira significativa, trazendo inovação para a especialidade.

Por SBCP

Cada vez mais, as cirurgiãs plásticas desempenham um papel crucial tanto na prática clínica quanto na pesquisa científica, contribuindo para a evolução da área.

Protagonismo e Inovação

A atuação das mulheres na cirurgia plástica vai além do centro cirúrgico. Elas lideram pesquisas inovadoras, participam de congressos nacionais e internacionais e ocupam cargos de liderança em instituições de ensino e associações médicas.

O crescimento da representatividade feminina na cirurgia plástica reflete a determinação e a competência das profissionais que, diariamente, superam desafios e conquistam seu espaço. Esse avanço contribui para um ambiente mais diverso e equilibrado, promovendo um padrão de excelência ainda maior na especialidade.

A Trajetória das Mulheres na Cirurgia Plástica

A história das mulheres na cirurgia remonta aos tempos antigos, mas sua plena acessibilidade à especialidade enfrentou diversas barreiras. Um nome de grande importância nesse contexto é o da Dra. Alma Dea Morani, a primeira mulher a integrar a Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos e Reconstrutivos (ASPRS, atual ASPS), em 1948.

Determinação e perseverança foram marcas da trajetória da Dra. Morani. Durante seis anos, ela se candidatou repetidamente para treinamento em cirurgia plástica, sendo aceita apenas em uma posição com privilégios limitados. Apesar dos desafios, construiu uma carreira notável e contribuiu para a criação do Fórum de Cirurgiãs Plásticas da ASPS, em 1992, promovendo mentoria e apoio entre mulheres.

Desde então, o número de cirurgiãs plásticas tem crescido constantemente, impulsionado por exemplos de liderança que servem como inspiração para estudantes de medicina e residentes, como a Dra. Lydia Masako Ferreira, cirurgiã plástica, professora e pesquisadora. Ela presidiu a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica no biênio 2022-2023. Além disso, diversas regionais da SBCP já foram presididas e seguem sendo lideradas por mulheres, reforçando o protagonismo feminino na gestão da especialidade. 

Esse avanço não apenas fortalece a representatividade feminina na cirurgia plástica, mas também contribui para o desenvolvimento contínuo da especialidade, impulsionando pesquisas inovadoras, aprimorando técnicas cirúrgicas e expandindo o impacto da cirurgia plástica na medicina regenerativa e reconstrutiva. Com a presença cada vez maior de mulheres, o futuro da SBCP se mostra promissor, com um corpo profissional ainda mais diversificado e preparado para os desafios da especialidade.

O Futuro da Cirurgia Plástica com a Presença Feminina

A cirurgia plástica ocupa o terceiro lugar entre as especialidades cirúrgicas com maior percentual de mulheres, segundo o Censo Médico de 2020. Dados mais recentes da Demografia Médica 2023 indicam que o número total de cirurgiões plásticos no Brasil é de 7.833, mostrando uma evolução na área.

A presença de mulheres na liderança e no exercício da profissão tem sido um fator inspirador para estudantes e residentes, fortalecendo a diversidade na prática cirúrgica e incentivando uma nova geração a conquistar seu espaço no mercado.

DESC 2025: Um Marco na Formação e Certificação da Cirurgia Plástica no Brasil

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O 17º Congresso do DESC representou um marco significativo para a Cirurgia Plástica no Brasil.

Por SBCP

O evento, único no mundo por promover uma interação perfeita entre orientadores, professores, regentes e residentes de todo o país, oferece aos médicos a oportunidade de obter o certificado de excelência médica, conforme destacou o Dr. Volney Pitombo, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) durante todo o evento. 

Durante os dois dias de congresso, temas essenciais foram abordados. No primeiro dia, a gestão de carreira foi o foco, ressaltando sua importância como pilar fundamental para o crescimento profissional dos cirurgiões plásticos. No segundo dia, os participantes tiveram acesso a cursos disputados, como Cosmiatria e Cirurgia Periorbitária, além de uma inspiradora mesa talk show com cirurgiões renomados compartilhando seus conhecimentos.

O ponto alto do evento foi o Exame para Obtenção do Título de Especialista em Cirurgia Plástica, reforçando o compromisso da SBCP com a segurança dos pacientes e a qualificação dos profissionais. Os números deste ano foram expressivos:

  • 231 candidatos inscritos, incluindo profissionais com necessidades especiais, fortalecendo a inclusão na especialidade. 
  • 65 residentes do primeiro ano (R1) participaram da prova, uma novidade introduzida neste ano. 
  • 425 residentes de segundo e terceiro anos (R2 e R3) avançando no caminho da excelência profissional. 
  • Representação ativa dos 80 serviços de ensino credenciados à SBCP, além de cirurgiões plásticos não residentes que, motivados pelo nível técnico das aulas, decidiram se submeter às provas para alcançar um novo patamar de certificação. 

A excelência na Cirurgia Plástica começa pela formação qualificada e certificada, garantindo segurança tanto para os médicos quanto para os pacientes. Eventos como o DESC são fundamentais para manter nossa especialidade em constante evolução.

Nada disso seria possível sem o esforço incansável da equipe organizadora, que proporcionou uma experiência impecável para todos os participantes.

O DESC 2025 já está no horizonte, e seguimos comprometidos com o futuro da Cirurgia Plástica no Brasil!

Dados Atualizados sobre Cirurgiões Plásticos no Brasil

De acordo com a Demografia Médica no Brasil 2023, realizada pela Associação Médica Brasileira (AMB) em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), o Brasil possui atualmente 7.833 especialistas em Cirurgia Plástica. A distribuição desses profissionais é concentrada na região Sudeste, com destaque para:

  • São Paulo: 2.503 cirurgiões plásticos. 
  • Rio de Janeiro: 1.031 cirurgiões plásticos. 
  • Minas Gerais: 869 cirurgiões plásticos. 
  • Espírito Santo: 146 cirurgiões plásticos. 

Esses números refletem a concentração de aproximadamente 58,1% dos profissionais na região Sudeste. 

Importância da Certificação pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

A certificação pela SBCP é um diferencial que atesta que o médico possui o conhecimento e a experiência necessários para realizar procedimentos de cirurgia plástica. Para ser certificado, o profissional deve completar um treinamento de no mínimo cinco anos, sendo três deles dedicados exclusivamente à cirurgia plástica. Além disso, o cirurgião certificado está submetido a um código estrito de ética e realiza procedimentos apenas em instalações médicas credenciadas. 

A escolha de um cirurgião qualificado é o primeiro passo para garantir que a cirurgia atenda às expectativas do paciente, proporcionando segurança e resultados satisfatórios.