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Diferença entre estética e saúde: quando a cirurgia plástica é indicada

By 23 de July de 2025No Comments

A cirurgia plástica engloba duas grandes frentes: os procedimentos estéticos e os procedimentos reconstrutivos, focados na função e saúde do paciente.

Por SBCP

Embora compartilhem técnicas semelhantes, suas finalidades, indicações e enquadramentos éticos e de cobertura médica são distintos.

De acordo com a American Board of Cosmetic Surgery, a cirurgia estética é considerada puramente eletiva, pois trata partes do corpo com funcionamento normal, sem indicação médica — como lipoaspiração, aumento de seios ou facelift. Já a cirurgia reconstrutiva é dirigida a restaurar função ou forma em áreas afetadas por defeitos congênitos, traumas, queimaduras ou doenças — por exemplo, reconstrução mamária pós-mastectomia ou correção de fenda labial.

Em muitos sistemas de saúde, procedimentos reconstrutivos são cobertos por convênios, pois atendem ao critério de necessidade médica, enquanto os puramente estéticos são arcados pelo paciente . Um exemplo é a redução de mama: quando indicada para alívio de dores, é considerada reparadora; se realizada apenas por estética, permanece eletiva.

Quando a cirurgia plástica é indicada?

A SBCP recomenda sempre que a cirurgia plástica seja encarada como especialidade única e sem divisões, sendo que as melhores colocações seriam que a cirurgia plástica seja indicada em duas situações principais:

Saúde reconstrutiva: presença de problema funcional ou físico que prejudica a qualidade de vida — como reconstrução pós-oncológica, correção de trauma, defeitos congênitos ou queimaduras.

Aprimoramento estético consciente: melhoria da aparência motivada por decisão informada, com expectativas realistas, ausência de transtornos como a dismorfia corporal e total integridade física e psicológica.

Em ambos os casos, a indicação deve ser feita por cirurgiões plásticos habilitados, garantindo segurança, eficácia e respeito ao paciente.