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Nota

AMB em apoio a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

By Nota

A Associação Médica Brasileira manifesta seu total apoio a nota divulgada pela SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRUGIA PLÁSTICA (SBCP) sobre uma séria intercorrência ocorrida depois de um dentista realizar um procedimento estético que levou uma paciente à Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital de Base de Rio Preto. http://www2.cirurgiaplastica.org.br/2019/10/21/exercicio-ilegal-da-medicina-faz-mais-uma-vitima/

Ao mesmo tempo a AMB repudia a Nota Oficial do CRO-GO sobre a manifestação da SBCP, em que critica a entidade e aos médicos em geral e trata a morte da paciente como algo normal, ao invés de buscar garantir a segurança dos pacientes odontológicos.

Alguns pacientes terminam em UTI’s após procedimentos cirúrgicos privativos dos médicos, realizados por dentistas. A defesa do Ato Médico não é uma defesa por reserva de mercado e sim uma questão técnica. O cirurgião plástico, além de realizar seis anos de medicina, dois anos em cirurgia geral e mais três anos de residência em cirurgia plástica, está completamente capacitado para a realização de procedimentos, identificação de possíveis intercorrências, para evitá-las, ou para lidar com elas quando não detectadas antes do procedimento.

AMB se solidariza com a família de Silmara Regina Rodrigues neste momento de dor e perda.

Exercício ilegal da medicina faz mais uma vítima

By Nota

No último dia 9 desse mês, a imprensa noticiou mais uma séria intercorrência depois de um dentista realizar um procedimento estético que levou uma paciente à Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital de Base de Rio Preto.

Por SBCP

No último dia 9 desse mês, a imprensa noticiou mais uma séria intercorrência depois de um dentista realizar um procedimento estético que levou uma paciente à Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital de Base de Rio Preto. Dez dias depois, recebemos, consternados, a notícia da morte da paciente. Ao saber da notícia, imediatamente contatamos a AMB, a corregedoria do Cremesp e o Deputado Luiz Antonio, autor da Audiência Pública na Câmara dos Deputados sobre o exercício ilegal da Medicina na última semana.

Quantas sequelas e mortes teremos mais? A SBCP não descansa um único dia em divulgar os fatos e exigir ações efetivas das autoridades competentes quanto ao exercício ilegal da Medicina. O que ocorre, porém, é que a lentidão e até descaso nos faz, infelizmente, estar novamente partilhando mais uma notícia trágica de óbito de uma paciente atendida por não especialista em uma clara violação da lei federal do Ato Médico e longe de preencher os critérios mínimos da especialidade em Cirurgia Plástica.

Aos quatro cantos do país se propagam as notícias como essa, em que pacientes terminam em UTI’s após procedimentos cirúrgicos privativos dos médicos, realizados por dentistas.

As decisões judiciais são favoráveis à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica cujo Poder Judiciário Federal reconhece a extrapolação do CFO em legislar, além das fronteiras da lei que instituiu seu conselho e a violar a Lei do Ato Médico, Lei nº 12.842/13, mas o que temos testemunhado é a persistência dos não médicos em continuar desrespeitando a lei  e ampliando a cada dia casos de sequelas e mortes que poderiam ser evitadas. Neste campo, temos agido desde o ano de 2017, de forma incansável, efetuando medidas institucionais nacionais perante a Procuradoria Geral da República, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Polícia Judiciária, ANVISA, etc, visando sensibilizar seriamente esses órgãos de que os dentistas devem atuar em sua área de competência definida por lei. Os casos crescentes envolvendo dentistas mostram o despreparo para tratamento de urgências, emergências, ministração de drogas, operacionalização de aparelhos, diagnóstico ou indicação de tratamento terapêutico.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica conclama as entidades competentes para o endurecimento na adoção conjunta de novas medidas legais face o atual cenário. Não podemos permitir que casos como estes continuem acontecendo de forma cada vez mais frequente. É importante que a Segurança do Paciente seja respeitada com ações efetivas nos campos institucional e jurídico, e campanhas conjuntas sejam elaboradas para a conscientização da população sobre os riscos de procedimentos médicos serem feitos por profissionais não especializados.

A SBCP continua incansavelmente na luta em defesa do Ato Médico, da Segurança do Paciente e da nossa Especialidade. O desafio é árduo, mas mantemos o nosso compromisso e as ações diuturnas em todos os campos legais para evitar que novas tragédias como estas continuem acontecendo.

São Paulo, 21 de outubro de 2019

DIRETORIA EXECUTIVA
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA

ALERTA DA SBCP À POPULAÇÃO

By Nota

A SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA (SBCP) chama a atenção para a matéria veiculada hoje, 20 de setembro de 2019, no Jornal Bom Dia Brasil, da Rede Globo, alertando a população para o risco e periculosidade de tratamentos estéticos com preenchedores (indevidamente nominado “harmonização facial”, entre outros), realizados por profissionais não médicos.

Por SBCP

Há tempos que a SBCP, com RESPONSABILIDADE INSTITUCIONAL e COMPROMISSADA COM A SEGURANÇA DA POPULAÇÃO, alerta sobre esta prática perigosa e ardil.

Profissionais cuja formação primária e práticas fogem o escopo dos procedimentos cirúrgicos (da face) – que demanda ampla formação científica – e são pouco familiarizados a anatomia vascular. Somado a esta deficiência está o fato de que a maioria de profissionais (não médicos, e/ou não especialistas em cirurgia plástica e dermatologia) desconhece completamente os sérios problemas que esses preenchedores podem causar. A combinação de entusiasmo por uma nova técnica, voracidade comercial, sua implementação aparentemente fácil e a falta de conhecimentos sobre as consequências de complicações graves, resulta em assustador número de eventos adversos, sequelas, com alta morbidade, inclusive óbito.

A SBCP segue determinada em GARANTIR EXCELÊNCIA nos procedimentos estéticos, alertando a população e autoridades competentes (Conselho Federal de Medicina, ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Ministério Público, Poder Judiciário e Poder Legislativo) para a irresponsabilidade institucional de autarquias federais declararem direito de não médicos realizarem procedimentos próprios da medicina, e “vendê-los” nos moldes de anúncios sensacionalistas, tornando a população alvo de imperitos.

São Paulo, 20 de setembro de 2019

DIRETORIA EXECUTIVA
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

NOTA DE ESCLARECIMENTO

By Nota

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), atenta à movimentação de autoridades sanitárias francesas no tocante a restrição de determinados implantes mamários, cujas evidências científicas ainda em fase investigativa e não conclusivas, relaciona a linfoma anaplásico de grandes células (BIA-ALCL); se manifesta com responsabilidade institucional e científica, voltada a segurança de pacientes, com o que segue:

Por SBCP

  • Agence Nationale de Sécurité du Médicament et des Produits de Santé (ANSM), agência regulatória francesa, emitiu uma decisão final sobre a disponibilidade de alguns implantes mamários texturizados e poliuretano na França;
  • A decisão da ANSM restringe a colocação no mercado, distribuição, publicidade e uso de alguns implantes mamários de silicone texturizados e de poliuretano na França. A decisão é válida a partir de 05 de abril de 2019;
  • É importante destacar que a incidência da referida doença ALCL é extremamente baixa. Não existe qualquer relação entre o uso de implantes de silicone e o câncer de mama (carcinoma mamário, tumor mais frequente em mulheres);
  • A SBCP ressalta que esta decisão não é baseada em fatos ou novas evidências científicas encontradas até o presente momento. Especificamente, a decisão é de exclusiva responsabilidade da ANSM francesa; a Comunidade Internacional da Cirurgia Plástica, através de outras autoridades regulatórias não ratifica esta decisão; incluindo o Grupo de Trabalho da Comissão Europeia, que foi estabelecido para examinar o benefício / risco relativo dos implantes mamários texturizados. Esta Força-tarefa conduziu uma análise ampla da classe de implantes mamários texturizados e encontrou “evidências científicas insuficientes para limitar o uso de implantes mamários texturizados, uma vez que proporcionam resultados clínicos e psicológicos positivos para os pacientes”
  • Os critérios de biossegurança e tecnovigilância dos implantes mamários utilizados no Brasil, nos fazem um dos países de grande respeitabilidade perante a comunidade científica mundial;
  • A SBCP mantém uma Comissão (permanente) de Silicone, cujas atribuições passam pelo contínuo estudo científico e constante troca de informações com a comunidade médica internacional para aprimoramento e manutenção da segurança no uso destes dispositivos na Cirurgia Plástica;
  • No Brasil, a notificação e relato oficial de casos de ALCL associados a implantes mamários são em torno de uma dezena. Não obstante, a SBCP tem mantido o alerta de vigilância junto a seus mais de 6500 médicos associados, para rastreamento e monitoramento de pacientes.

São Paulo, 06 de abril de 2019.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA

Alerta aos membros da SBCP e Associação Brasileira da Restauração Capilar (ABCRC)

By Nota

Alertamos a todos os membros da SBCP e ABCRC para material publicitário veiculado em mídias digitais, em que uma desconhecida entidade, que oportunistamente se apresenta oculta em plataforma de internet, “vendendo” múltiplos cursos de ensino a distância. Por mais inimaginável que possa ser, propõem “Curso de Implante Capilar” remotamente, ofertado nos moldes de comércio eletrônico, com a promessa de “certificados” na área.

Importante esclarecer e alertar os médicos brasileiros, que este citado curso, que alega capacitar a execução de técnica complexa como implante capilar, não possibilita registro de especialidade nos Conselhos de Medicina tampouco publicidade do mesmo (Resolução do Conselho Federal de Medicina – CFM nº 1974/2011).

Distante de reserva de mercado e com a atenção devida a segurança da população, a SBCP e ABCRC, adotou providências legais, junto aos órgãos oficiais competentes, pelo ético e científico exercício da Medicina.

São Paulo, 1 de novembro de 2018.

Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
Associação Brasileira da Restauração Capilar

SBCP alerta: somente médicos especialistas estão habilitados a realizar procedimentos estéticos e em locais apropriados

By Nota

Com base nos últimos acontecimentos, envolvendo óbitos de pessoas que passaram por procedimentos estéticos com médicos não especialistas em cirurgia plástica e em locais inadequados, a Sociedade Brasileira de Cirurgia
Plástica esclarece que medicina estética e congêneres não são especialidades médicas reconhecidas pelas entidades representativas dos médicos como a Associação Médica Brasileira (AMB) e Conselho Federal de Medicina (CFM).

Desde 2016, com a alarmante invasão da especialidade não apenas por médicos não especialistas como por não médicos, a SBCP criou o Projeto Nacional de Defesa da Especialidade, que, desde então, segue judicializando contra
profissionais que realizam procedimentos invasivos à especialidade, assim como denunciando na justiça práticas realizadas por estes não especialistas e que colocam muitas vidas em risco, resultando em casos como os noticiados nos últimos dias. A SBCP objetiva determinadamente a excelência ética e científica da Cirurgia Plástica, em prol da segurança da população.

O Título de Especialista em cirurgia plástica assegura a qualificação e formação científica do médico (por meio de mínimo 11 anos de estudo, treinamento e aperfeiçoamento), chancelados por órgãos oficiais (Conselho Federal de Medicina, Associação Médica Brasileira, Ministério da Educação e SBCP).

Procedimentos estéticos invasivos ou cosmiátricos, devem ser realizados com indicação médica (médicos especialistas em Dermatologia e Cirurgia Plástica).

Diretoria Executiva
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

SBCP lamenta morte de paciente que fez procedimento estético com médico não especialista e em local inadequado em Cirurgia Plástica

By Nota

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) lamenta por mais um óbito de paciente que realizou um procedimento estético com um não especialista e em local inadequado. A bancária Lilian Calixto, 46 anos, morreu no último domingo, 15, após complicações de um tratamento estético. Além de não ter formação em cirurgia plástica, o médico realizou o procedimento em sua residência, o que é proibido.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica repudia e reprova procedimentos médicos na área, realizados por não especialistas, e sobretudo nestes moldes. A crescente invasão da especialidade por não especialistas tem promovido cada vez mais casos de insucesso e fatais como este.

A SBCP disponibiliza em seu site, Facebook, e-mail ou telefone, uma consulta para saber se o médico é ou não credenciado pela Sociedade para realizar uma cirurgia plástica.

A formação do cirurgião plástico é diferenciada, uma vez uma vez que ele deve obrigatoriamente, após os 6 anos da graduação em medicina, passar pela formação de cirurgião geral (2 anos) antes de cumprir mais 3 anos em cirurgia plástica, somando no mínimo 11 anos de formação.

Além disso, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica tem alertado reiteradamente a população sobre os riscos dos procedimentos que envolvem PMMA. A SBCP aguarda por decisões judiciais que possam definitivamente impedir que profissionais médicos e não médicos sem especialização em cirurgia plástica realizem procedimentos sem qualificação.

DIRETORIA EXECUTIVA
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA